Marcada por ruas estreitas, de pedras e em formato de canal, cercadas por casarios coloniais bem conservados, a cidade é destino certo para quem curte história, romance e literatura.
Centro Histórico de Paraty
O Centro Histórico marca o ponto onde nasceu Paraty. O local é ponto de parada obrigatório entre os turistas e não só por questões históricas. O lugar é imperdível também pela beleza arquitetônica das construções coloniais, por ser o principal polo gastronômico da cidade, uma região com excelentes hospedagens e também grande centro de comércio.
Formado por um conjunto com menos de 20 ruas, todas destinadas à circulação de pedestres, o Centro Histórico pode ser percorrido em uma tarde.
O calçamento em pedras pé de moleque e as casas com portas e janelas coloridas são as principais marcas do local. Passear entre as ruas já bastaria para tornar o passeio imperdível, mas é possível ir mais à fundo na história visitando a Igreja Matriz de Nossa Senhora dos Remédios; a Igreja de Santa Rita e antiga cadeia; a Igreja de Nossa Senhora do Rosário; e a Igreja de Nossa Senhora das Dores.
Alambiques da Cachaça
Acredita-se que, a partir de 1600, a bebida tenha começado a ser alambicada em terras paratienses.
A pinga produzida em Paraty fez tanta fama pela sua qualidade, segundo Monsenhor Pizarro e outros historiadores, que custava mais caro que todas as demais comercializadas no país; e sua importância sócio-econômica foi tão grande desde 1700 que acabou tendo seu próprio nome (Paraty) como sinônimo de aguardente até meados do século XX.
Conheça alguns Alambiques que merecem a sua visita!
O mais artesanal de Paraty é o Maria Izabel, que produz a cachaça de mesmo nome em barris de carvalho e jequitibá. A apresentação dos produtos é feita pelo própria Maria Izabel. Por lá, ainda chamam a atenção a decoração e a localização. No meio da mata, fica de frente para a Baía de Paraty.
Já o Engenho D’Ouro produz aguardentes que fazem sucesso mundo afora, como em Belo Horizonte e Bruxelas. O alambique faz parte de um conjunto que inclui restaurante e uma casa de farinha.
Ainda no roteiro da cachaça estão os alambique Coqueiro, o mais antigo e é tocado pela mesma família há cinco gerações; Corisco, um dos mais famosos, caracteriza-se pelas cachaças fortes; Paratiana, da cachaça Gabriela (com cravo e canela); Pedra Branca, bem-estruturado; e Maré Cheia, com cachaças populares.
Confira:
Maria Izabel: Rio-Santos, Km 568 (direção Rio). Tel:: (24) 99999-9908
Engenho d’Ouro: Estrada para Cunha, Km 8. Tel: (24) 99905-8268
Coqueiro: Rio-Santos, Km 583 (direção Ubatuba). Tel (24) 3371-0894
Paratiana: Estrada da Pedra Branca, Km 1. Tel (24) 3371-6329
Pedra Branca: Estrada da Pedra Branca, Km 1. Tel: (24) 97835-4065
Parque Nacional Serra da Bocaína
O Parque, por sua dimensão e grande variação de altitude, apresenta variadas paisagens e diversos atrativos naturais como praias, piscinas naturais, rios, cachoeiras, picos e mirantes, sem contar a riqueza de flora e fauna, típica da Mata Atlântica.
Também são muitos os atrativos de interesse histórico e cultural, como os caminhos e trilhas do ouro que o atravessam, remanescentes da época dos tropeiros, bem como a cultura caipira e caiçara conservada na porção serrana e litorânea, respectivamente.
Oportunidade para banhos em rios e cachoeiras é o que não falta. O parque é cortado de norte a sul pelo rio Mambucaba, que desce a serra formando corredeiras e cachoeiras de grande beleza.
Para os adeptos do turismo histórico e cultural, as trilhas e caminhos do ouro que cortam o parque ainda guardam em alguns trechos o calçamento original, dos tempos do Brasil Colônia ou Império.
R Glauber Rocha (antiga Rua 8), N°2077. Portal das Artes – Paraty
Tel: 24 3371-3056
Site: icmbio.gov.br/parnaserradabocaina
Forte Defensor Perpétuo
A construção onde funciona o Museu do Forte Defensor Perpétuo foi erguida em 1793, no primeiro núcleo de povoamento da cidade de Paraty, então chamada Vila de São Roque. O forte foi construído com o intuito de proteger o escoamento do ouro da Estrada Real, bem como a produção de açúcar da região.
Com o declínio econômico de Paraty, o Forte ficou em ruínas até 1822, quando foi reconstruído e recebeu o nome atual em homenagem a Dom Pedro I, Imperador e Defensor Perpétuo do Brasil.
Ao acervo do forte estão integradas peças autênticas, confeccionadas na Grã-Bretanha, como os canhões do tipo (padrão) “12 Tiros”, que atirava uma bala pesando aproximadamente 6kg, alçando 2.000 metros de distância, usando 2kg de pólvora.
Morro da Vila Velha, s/nº, Pontal, Paraty
Tel: 24 3373-1038
Ter / dom – 09h às 12h e 13h às 17h
Casa da Cultura
Localizada no Centro Histórico, a Casa da Cultura Câmara Torres é destaque em meio a tantas belas construções coloniais. O “casarão”, como era conhecida antigamente, transformou-se hoje em um organismo integrado à vida social e cultural de Paraty.
O objetivo é atender a comunidade local, e, por meio de sua obra, conquistar também o turista. Desde 2004, a Casa é gerida pela ONG Associação Paraty Cultural, composta por associações culturais, de bairros e outros moradores.
Ter / sáb – 11h às 20h e Dom – 16h às 20h
Entrada gratuita
Tel: 24 3371 2325
R. Dona Geralda, 194 – Centro Histórico, Paraty
Museu de Arte Sacra
O Museu funciona na Igreja de Santa Rita, cartão-postal da cidade e possui um acervo de peças de barro, madeira e metal dos séculos XVII, XVIII, XIX, chegando até o início do século XX. São todas peças encontradas em Paraty, nas igrejas do Centro Histórico e também nas igrejas da área rural e costeira.
O altar principal e os retábulos laterais encontram-se preservados, já que a igreja, embora abrigue o museu, ainda mantém a sua função religiosa, principalmente nas festas do amplo calendário litúrgico de Paraty.
Além da nave principal, pode-se visitar a sacristia e o consistório. Neste último há um terminal multimídia onde as religiões de Paraty são apresentadas com mapas, fotos e depoimentos. No consistório também encontram-se, em sala protegida, peças de prata usadas nos ofícios religiosos e nas festas. Destaque para a custódia da procissão de Corpus Christi e as coroas do Imperador do Divino e do Rei e da Rainha do Rosário.
Muitas das peças expostas no Museu podem ser vistas pelas ruas do Centro Histórico em festas como Semana Santa, Festa do Divino, Corpus Christi e outras.
Ter / Dom – 09h às 12h e das 14h às 17h
Largo de Santa Rita, Paraty – RJ
Tel: 24 3371-8328
Praça da Matriz
É ao redor da maior praça do Centro Histórico que estão os casarões mais ostensivos de Paraty, com dois andares e varandas, antigamente abrigavam as famílias mais ricas do Brasil Colonial. Hoje, nos pisos inferiores, funcionam bares, cafés e restaurantes charmosos.
É onde moradores e turistas se encontram, onde a cultura popular de Paraty se manifesta para grandes públicos e também onde são armadas tendas dos mais variados festivais que acontecem na cidade durante todo o ano.
Praça da Matriz, Centro Histórico de Paraty
Teatro Espaço Paraty
O Teatro Espaço, localizado na cidade de Paraty (RJ), é um versátil teatro de 94 lugares criado em 1985 para ser a sede do Grupo Contadores de Estórias.
Atualmente, além das apresentações do grupo residente, que já se tornaram uma opção imperdível para quem visita Paraty, o Teatro é sede das atividades artísticas, educacionais e de turismo cultural desenvolvidas por seus integrantes.
Tel: 24 3371-1161
R. Dona Geralda, 42, Centro Histórico – Paraty
Site: teatroespaco.com.br
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