Rio de Janeiro

Ilhas no Rio

Ilha da Gigóia

A Ilha da Gigóia, parte de um acanhado arquipélago, vive uma rotina alheia do resto do município. Com a mesma calmaria dos barcos que transitam entre as avenidas do asfalto e pequenas alamedas, seus três mil moradores desfrutam de um lugar com clima de cidade pequena, em um ambiente familiar, criativo e intimista.

O local é como um pequeno vilarejo, com pousadas, mercadinhos, bares e restaurantes.

Os barqueiros costumam cobrar R$ 5 pelo trecho e você também pode pagar em torno de R$ 25 pra dar um passeio completo pelos arredores. Pra voltar, é só ir até um dos decks da Ilha da Gigóia e esperar um barco para o retorno.

Além de bons restaurantes e bares para um almoço ou happy hour, com visual de tirar o fôlego, a Ilha da Gigóia ainda é palco de shows de artistas independentes.

O acesso aos barcos fica em uma rua entre a Unimed e o BarraPoint na Av. Armando Lombardi, na Barra da Tijuca, próximo a estação do Metrô Jardim Oceânico.

Ilha de Paquetá

A Ilha de Paquetá é a principal ilha de um pequeno arquipélago, que leva o mesmo nome, formado por outras 15 ilhas: Braço Forte, Casa da Pedra, Comprida, dos Ferros, das Folhas, Manguinho, Pancaraíba, Pita, Itapacis, as ilhas de Jurubaíba, Brocoió, Redonda e Sol (ou Itapuama).

Na Ilha de Brocoío fica uma das residências alternativas do governador do estado. A Ilha do Sol foi usada por muitos anos como refúgios para os naturistas.

Além dos passeios ao ar livre, Paquetá investe em atrações culturais para atrair novos visitantes, sem deixar de lado o clima de cidade do interior. A Casa de Artes de Paquetá mantém uma exposição permanente com a história do lugar, desde a colonização, e também é um lugar legal para ir com as crianças. Tem um charmoso bistrô, mirante e um jardim que elas adoram.

Hoje, toda a ilha é uma área de preservação do ambiente cultural. A única forma de chegar na ilha é usando o serviço das barcas. Elas partem da Praça XV no centro da cidade.

Ilhas Tijucas

A quatro quilômetros da costa, entre as praias de São Conrado e Barra, está o arquipélago das Tijucas, formado por três ilhas: a do Meio, que fica mais perto de São Conrado; a Pontuda, a mais alta e com um farol de auxílio à navegação, e a Alfavaca, o melhor ponto para mergulho.

Há ainda a pequena laje das Tijucas, outro ponto usado por mergulhadores, mas de difícil ancoragem. Neste pedaço de paraíso, cada vez mais pessoas aproveitam bons momentos, praticando esportes com SUP e mergulho.

Ilha Fiscal

Cenário do evento que ficou conhecido como “O Último Baile do Império”, realizado alguns dias antes da Proclamação da República, a Ilha Fiscal continua sendo um elo entre o presente e o passado.

Os guias especializados que acompanham os grupos de visita, além de mostrarem os salões, o torreão e as exposições permanentes do espaço, explicam um pouco das contribuições da Marinha ao desenvolvimento do país. O passeio até à Ilha é realizado com a escuna Nogueira da Gama e dura cerca de 10 minutos, em caso de mau tempo o trajeto é feito de van. Você ainda pode conhecer o Navio Bauru que participou da Segunda Guerra Mundial atracado no píer, assim como o Submarino Riachuelo.

Site: marinha.mil.br/dphdm/ilha-fiscal
Avenida Alfred Agache, s/n Centro